A confusão que se originara pelas diversas línguas com que falavam os Operários,
arregimentados de todas as partes; essa destruição simboliza que toda construção deve ser
muito bem planejada e feita em honra ao Criador.
Hoje, Torre de Babel significa a “confusão” filosófica de uma seita ou religião; em Maçonaria é
aplicada pelo surgimento de uma avalanche de ritos, fruto da simples imaginação e vaidade do
homem despreparado, que inova sem cuidar dos fundamentos, que devem ser sólidos.
Na prática da vida, cada maçom tem a sua Torre de Babel para destruir, uma vez a confusão
impera entre os ignorantes.
Para exemplificar, nos Estados Unidos da América do Norte, surgiram nesse último século para
mais de três mil seitas, todas dizendo-se cristãs e únicas em verdade.
O maçom precisa separar o joio do trigo para que não caia em embustes fáceis.
O fanatismo que deve ser constantemente combatido pelo maçom medra com facilidade
dentro das Torres de Babel.
O maçom deve estar sempre alerta para essas confusões.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 365.