2 de novembro
RAZÃO
A razão é a “liberdade do pensamento” que elabora o conhecimento, após momentos de meditação.
Grandes filósofos dedicaram-se a excursionar pela “alma” e pela “mente”, como Aristóteles, Platão, Plotino, Santo Agostinho, Descartes, Fénelon, Bossuet, Kant e mais uma plêiade de pensadores do passado.
Os excessos de se pretender tudo esclarecer por meio da razão fizeram com que o pensamento da época conduzisse para o materialismo.
A maçonaria, que é filosoficamente eclética, usa a razão com equilíbrio, aliando-a ao significado esotérico dos símbolos.
Fé “raciocinada” significa analisar com profundidade os fenômenos ocorridos, isto é, encontrar alguma justificativa plausível; esse comportamento é próprio do filósofo, mas o maçom, homem comum, não possui essa capacidade analítica e, assim, aceita o símbolo como expressão de uma mensagem.
Se não houvesse a “liberdade” de escolha, tudo deveria submeter-se ao crivo da razão e, então, aquele que não souber raciocinar ficaria numa posição incômoda de ignorância.
O caminho mais curto para compreender um símbolo é “dialogar” com o mesmo; as respostas, satisfatórias, surgem na própria mente.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 325.