Revelando os Mistérios da Incensação e da Fumigação
Explorando a Essência
A incensação e a fumigação não são meros rituais, mas sim atos que desencadeiam uma dança de energias estagnadas, incitando-as a se moverem e a espalharem os aromas das ervas e flores, criando um ambiente harmonioso, propício à prática da contemplação e da experiência sensorial.
Desvendando a Diferença
Qual é, afinal, a distinção entre fumigação e incensação? Fumigar é expor à fumaça ou aos vapores com o propósito de desinfetar o ambiente de vibrações negativas, enquanto a incensação tem a intenção de perfumar o espaço ou de oferecer uma homenagem ao Incognoscível. Similar à música, o incenso não só possui propriedades antissépticas, mas também desencadeia uma ação psíquica, buscando um estado de alma propício à elevação espiritual.
O Altar do Incenso: Um Legado Antigo
É no capítulo XXX, vv. 1 a 10, que vemos o Senhor instruindo Moisés a construir o Altar do Incenso. Este altar, repleto de simbolismo, era destinado à queima do incenso aromático como uma prática contínua e reverente.
Reflexões Sobre a Fusão Ritualística
Nas Lojas Maçônicas, o Altar dos Perfumes tem sido gradualmente eliminado, fundindo-se com o Altar dos Juramentos por questões práticas. Contudo, essa fusão contraria o simbolismo filosófico da Maçonaria, que busca a perfeição simbólica e uma explicação clara.
O Rito Perfumado na Prática
Numa sessão maçônica, o ritual começa antes mesmo da chegada da maioria dos irmãos, com a preparação do Altar dos Perfumes e a reanimação da Chama Sagrada. Esse é apenas o início de uma jornada ritualística que culmina na sessão propriamente dita, onde os símbolos ganham vida e significado.
Conclusão: A Jornada Rumo à Verdade Interior
A riqueza da simbologia maçônica muitas vezes é obscurecida pela pressa e pela simplificação. No entanto, é na perseverança, na paciência e na busca incessante pela Verdade que o templo íntimo de cada um de nós é esculpido, honrando a tradição e os ensinamentos transmitidos ao longo das eras.
